Nunca achei que seria assim!
Quando era criança eu assistia esses filmes clichês com escolas, adolescentes, romances e vidas perfeitas e achei que a minha ia ser assim também, pra mim crescer era minha necessidade, uma necessidade enorme. Eu queria crescer, ir pra escola, ser popular, ser amada, ter um namorado perfeito, uma vida perfeita como nos filmes que eu assistia mas conforme eu fui crescendo eu vi que nada seria do jeito que eu imaginei, as coisas foram mudando, mudando pra piores.
Eu costumava ser uma menina alegre, era simpática com todos, sorria com facilidade e adorava fazer novas amizades. Eu sempre amei o fato de ser filha unica, tinha toda a atenção da minha mãe 24 horas por dia, ela fazia de tudo por mim, fazia o possível e o impossível e essa era a vida da minha mãe, trabalhando para me sustentar e me dar tudo de melhor.
Minha mãe me teve muito jovem e por mais que tivesse tentando ficar casado o casamento não deu muito certo o que resultou no divórcio. Meu pais se divorciaram quando eu tinha 5 anos de idade, desde então eu não vejo muito meu pai e muito menos ele vem me ver, alguns podem pensar que eu sou triste ou tenho problemas com isso, muito pelo contrario, minha mãe vem, desde então, fazendo papel de mãe e de pai por isso não me importo muito com a ausência do meu pai em minha vida.
Pelo divórcio precoce, e por minha mãe ter me criado praticamente sozinha, ela é daquelas que dizem que homem nenhum presta, que ninguém precisa de um homem pra sobreviver e que sabe se virar muito bem sozinha.
Quando eu completei meus 13 anos e comecei a descobrir as coisas da vida e ter minhas primeiras experiencias com meninos pude ver que minha mãe estava errada, pude ver que o homem não é realmente necessário mas é uma boa escolha pois lhe proporciona coisas boas e não só ruins como ela havia dito, comecei pensar que minha mãe deveria conhecer alguém, alguém que ela pudesse confiar e amar novamente.
Com 14 anos decidi, eu mesma, ajuda-la. Conversei com minha mãe sobre homens, relacionamentos e falei que faria bem ela achar alguém. Como conheço minha mãe muito bem sabia que ela não iria aceitar a ideia, dito e feito. Depois de meses conversando e tentando convence-la eu finalmente consegui, consegui fazer ela repensar a ideia e dei alguns tempo pra ela se acostumar com esse assunto.
Minha mãe se cadastrou em um desses sites famosos de namoro, todos os dia ela visitava seu perfil para ver se alguém tinha deixado mensagens e sempre tinha. Minha mãe sempre foi muito exigente por isso demorou meses pra achar alguém ideal, mas depois de muitas e muitas buscas finalmente achou um a seu nível de escolha.
Paulo, Paulo era seu nome. Um homem alto, moreno, com um sorriso enorme e acolhedor, Paulo era bem de vida e pelo o que falava parecia ser muito simpático, mamãe adorou ele e a principio eu também.
Tudo começou com conversar que logo se transformaram em encontros e, depois de algum tempo, ele passou a ir la em casa e eu finalmente o conheci. Todos achamos aquilo uma ótima ideia, pois ele era muito agradável mas ninguém sabia que aquilo ia se tornar um enorme pesadelo
Quando era criança eu assistia esses filmes clichês com escolas, adolescentes, romances e vidas perfeitas e achei que a minha ia ser assim também, pra mim crescer era minha necessidade, uma necessidade enorme. Eu queria crescer, ir pra escola, ser popular, ser amada, ter um namorado perfeito, uma vida perfeita como nos filmes que eu assistia mas conforme eu fui crescendo eu vi que nada seria do jeito que eu imaginei, as coisas foram mudando, mudando pra piores.
Eu costumava ser uma menina alegre, era simpática com todos, sorria com facilidade e adorava fazer novas amizades. Eu sempre amei o fato de ser filha unica, tinha toda a atenção da minha mãe 24 horas por dia, ela fazia de tudo por mim, fazia o possível e o impossível e essa era a vida da minha mãe, trabalhando para me sustentar e me dar tudo de melhor.
Minha mãe me teve muito jovem e por mais que tivesse tentando ficar casado o casamento não deu muito certo o que resultou no divórcio. Meu pais se divorciaram quando eu tinha 5 anos de idade, desde então eu não vejo muito meu pai e muito menos ele vem me ver, alguns podem pensar que eu sou triste ou tenho problemas com isso, muito pelo contrario, minha mãe vem, desde então, fazendo papel de mãe e de pai por isso não me importo muito com a ausência do meu pai em minha vida.
Pelo divórcio precoce, e por minha mãe ter me criado praticamente sozinha, ela é daquelas que dizem que homem nenhum presta, que ninguém precisa de um homem pra sobreviver e que sabe se virar muito bem sozinha.
Quando eu completei meus 13 anos e comecei a descobrir as coisas da vida e ter minhas primeiras experiencias com meninos pude ver que minha mãe estava errada, pude ver que o homem não é realmente necessário mas é uma boa escolha pois lhe proporciona coisas boas e não só ruins como ela havia dito, comecei pensar que minha mãe deveria conhecer alguém, alguém que ela pudesse confiar e amar novamente.
Com 14 anos decidi, eu mesma, ajuda-la. Conversei com minha mãe sobre homens, relacionamentos e falei que faria bem ela achar alguém. Como conheço minha mãe muito bem sabia que ela não iria aceitar a ideia, dito e feito. Depois de meses conversando e tentando convence-la eu finalmente consegui, consegui fazer ela repensar a ideia e dei alguns tempo pra ela se acostumar com esse assunto.
Minha mãe se cadastrou em um desses sites famosos de namoro, todos os dia ela visitava seu perfil para ver se alguém tinha deixado mensagens e sempre tinha. Minha mãe sempre foi muito exigente por isso demorou meses pra achar alguém ideal, mas depois de muitas e muitas buscas finalmente achou um a seu nível de escolha.
Paulo, Paulo era seu nome. Um homem alto, moreno, com um sorriso enorme e acolhedor, Paulo era bem de vida e pelo o que falava parecia ser muito simpático, mamãe adorou ele e a principio eu também.
Tudo começou com conversar que logo se transformaram em encontros e, depois de algum tempo, ele passou a ir la em casa e eu finalmente o conheci. Todos achamos aquilo uma ótima ideia, pois ele era muito agradável mas ninguém sabia que aquilo ia se tornar um enorme pesadelo
Pra mim ia ser ótimo ter finalmente uma figura paterna, eu tinha apenas 13 anos mas precisava de um pai, só não sabia do que ele era capaz. Ele sempre gostou de ficar comigo, brincando, lendo, me ajudando mas as vezes ele se aproveitava demais, até que um certo dia ele passou dos limites.
Paulo me me viu brincando em meu quarto e resolveu entrar, achei estranho quando ele trancou a porta e sorriu pra mim. Ele sentou na cama do meu lado e começou a tocar em minhas pernas, subindo mais e mais, eu tentei para-lo, mas ele era mais forte, me prendeu na cama e o abuso começou.
Assim passei um ano inteirinho, sendo abusada sexualmente pelo meu padrasto, tinha medo de falar pra minha mãe, tinha muito medo. Toda vez que ela saia pra trabalhar eu tentava me esconder, mas ele sempre me achava e eu sempre saia machucada. Até que uma vez um vizinho escutou meus gritos e resolveu fazer alguma coisa. Fiquei tão feliz em ver aquele monstro sendo levado embora de perto de mim, mas tenho certeza de que o trauma vai permanecer pra sempre
3 anos depois ....
Depois de tudo que aconteceu comigo no passado minha mãe decidiu mudar radicalmente nossas vidas. Assim que Paulo foi preso minha mãe e eu ficamos com muito medo que ele voltasse então ela resolveu se mudar, uma mudança geral.
Eu e minha mãe saímos do Brasil e fomos para o Canada recomeçar nossas vidas, achei que ia ser dificil me acostumar, mas foi tudo maravilhoso, as pessoas eram muito simpaticas e acolhedoras eu e minha mãe amamos. A escola não foi diferente, era tudo tão legal, tudo tão .... tão novo.
Eu amei esse recomeço, sinto que agora estamos em paz
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Espero que gostem *-*
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